sábado, 28 de fevereiro de 2015

2015 ... Venha ele !!!!

Terminado que está o ano de 2014 e feito o seu balanço, e tal como diz o João Lima "O que passou está lá atrás, o que interessa é o que aí vem.", é chegada a altura de estabelecer os objetivos para 2015:

1) Chegar pelo menos aos 80 kgs (já que 75 kgs é ser muito ambicioso);

2) Fazer pelo menos 1 prova de Trail (há que diversificar);

3)  Fazer 3 Meias Maratonas (e não uma);

4)  Fazer a Meia Maratona abaixo das 2h;

5) Ser Maratonista;

6) Correr um total de 1.300 kms ao longo do ano.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

2014 .... O Balanço




Terminado que está o ano de 2014, é tempo (embora já venha um pouco atrasado) de fazer um balanço da época. Assim há que recuperar em primeiro lugar os objetivos que foram definidos, e depois verificar em que medida estes foram alcançados:

1) Perder 10 kgs (a juntar aos 10 kgs perdidos em 2013) chegando assim aos 75 kgs.; 
   
Não sei muito bem como classificar este aspecto, pois se por um lado consegui chegar aos 82 kgs (não aos 75 kgs), no final do ano com a interrupção forçada dos treinos voltei a subir para os 90 kgs.

Assim só posso classificá-lo como NÃO ALCANÇADO.
2) Fazer pelo menos uma prova de trail; 

Feito. Ultra Trail da Arrábida na versão 14,5 kms. ALCANÇADO.  
3) Fazer pelo menos uma Meia Maratona durante o ano;

Em 2014 fiz um total de 2 Meias Maratonas, Descobrimentos e Almada, esta última onde consegui o meu melhor tempo (2h 05' 55'') e ainda participei na Corrida Espírito de Aliança (Etapas 10 a 12) com um total de 25 kms. Assim, objetivo SUPER ALCANÇADO.
4) Fazer a Meia Maratona abaixo das 2h;

Infelizmente fiquei-me pelas 2h 05' 55'', mas não tivesse a Meia Maratona de Almada tantas subidas e descidas e quem sabe. NÃO ALCANÇADO
5) Fazer pela primeira vez a distância mítica dos 42,195 kms - A MARATONA;

 Infelizmente fui obrigado a parar os treinos e a adiar este objetivo. NÃO ALCANÇADO
6) Correr ao longo do ano um total de 1.000 Kms.
Não tivesse sido obrigado a adiar o objetivo da Maratona e teria conseguido pois apenas não o alcancei por 330 kms. NÃO ALCANÇADO

Assim, não fosse o facto de ter sido obrigado a adiar o objetivo da Maratona e quase que seria um ano em cheio, mas ....... 2015 está aí e acredito que vai ser bem melhor.


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Meia Maratona dos Descobrimentos

 
Depois de em 2013 ter participado na 1ª edição da Meia Maratona dos Descobrimentos, 07.12.2014 era o dia de ajustar contas com esta prova. Porquê ajustar contas?

Talvez por em 2013 ter tentado fazer esta prova em quase 2 horas (o que em 2014 viria a conseguir na Meia Maratona de Almada - 2h 05' 55''), e ter-me ficado por um inglório tempo de 2h 14', depois de ter dado o estouro aos 12 kms quando vinha com um tempo muito bom aos 10kms.

Talvez por ter acabado a prova com caimbras e ter estada quase 30 minutos para conseguir vestir umas calças e conseguir consduzir.

Talvez por saber que sendo uma prova bastante plana, seria fácil fazer um tempo melhor.

Era dia de levantar cedo, para tomar um pequeno almoço descansado e poder chegar cedo para estacionar com facilidade. O dia estava bem melhor do que no ano anterior, pois apesar de algum frio, não estava tanto frio como no ano passado e o sol despontava no céu, ao invés de estar encoberto e cheio de humidade.

Estes últimos momentos eram para aproveitar para falar um pouco, descontrair, visualizar a prova e tirar umas fotos.

  
José, Eu, Isaac e o Pedro (a minha escolta real) e o Manuel

Tiradas as fotos era tempo de partir, e manter um ritmo calmo, depois de ter aprendido a lição do ano passado onde apertei forte nos primeiros 10 kms e depois estourei. Ainda por cima a falta de treinos obrigava-me a ser cauteloso, pois o Ultra Trail da Arrábida , ainda que ajudasse, não seria um treino suficiente.

Eu e o Isaac .....

 ... que acabou por fazer a prova toda comigo!

Os primeiros kms foram feitos a um ritmo calmo, a uma média de cerca 6' 30'', com excepção do km 2 que era quase todo a descer, para não repetir o erro do ano anterior em que estourei aos 10 kms. 

Perto do km 4 juntou-se a mim e ao Isaac o Pedro e mantivémo-nos sempre juntos até ao fim. O Pedro que não queria imprimir um ritmo forte, o Isaac que tinha dito que iria comigo até ao fim e eu que sabia que não podia asneirar, pois o pouco treino nos meses anterior não me permitiria entrar em grandes aventuras.

O 2º terço da prova foi feito um pouco mais rápido (cerca de 6' 10'') pois estava a sentir-me bem, mas não queria acelerar muito, pois a falta de treino assim o aconselhava. Os kms 15 a 17 foram mais lentos, mas o pior veio a seguir onde as pernas começaram a ceder.

No entanto não me podia queixar pois tinha uma escolta de luxo, que nem mesmo nos meus kms mais lentos me deixou para trás e sempre me apoiou e me deu forças para que eu não desistisse.

E assim foi, devagar lá fui percorrendo os últimos kms, tendo mesmo que andar algumas centenas de mts, mas sempre voltando a correr.

Faltavam menos de 2 kms quando uma réstia de energia fez com que conseguisse acelerar durante umas centenas de mts, e nesse momento eis que ouço "Vê lá se não cortas a meta sem ser ao pé de nós!".

Claro que não!!! Nem nunca tal me passou pela cabeça. Estava apenas a tentar forçar um pouco mais as pernas, a tentar esquecer aquele sofrimento e de chegar à meta de forma digna.

E assim foi, 2h 19' 11'', longe do meu tempo do ano anterior que foi de cerca de 2' 14', mas desenganem-se aqueles que pensem que este ano me correu pior, pois não foi assim. No ano passado ainda que tenha feito menos 5 minutos a primeira parte foi muito mais rápida, o que levou a uma enorme quebra no fim e a um sofrimento bem pior, o que foi fácil de ver pelas caimbras no fim da prova.

Não fiz um tempo melhor, é certo, mas foi uma provva bem mais regular e com muito menos sofrimento, e acima de tudo na excelente companhia de dois colegas que estiveram comigo do início ao fim, embora eu não seja um grande conversador enquanto corro.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Desencaixotando (ou Unboxing) os ASICS KAYANO 20




Tendo em vista a Maratona, e como as minhas atuais sapatilhas (ASICS Cumulus) já têm bastantes kms em cima, ou melhor, por baixo, é chegada a hora de escolher umas sapatilhas novas para o objetivo da maratona (lá para o final do ano) por forma a que possa fazer uma "rodagem"adequada às mesmas e uma boa adaptação por forma a prevenir o surgimento de lesões.

Tendo descoberto que era pronador, uma semana depois de ter comprado umas sapatilhas para passada neutra (ASICS Cumulus), era agora chegada a hora de investir numas sapatilhas para pronador, pelo que a minha escolha recaiu nos Kayano 20, uma vez que sou fã dos ASICS.

Aqui fica então o desencaixotamento dos meus novos Kayano 20, ou melhor dos meus laranjinhas, que espero me levem até à meta da Maratona, em rpincípio na Maratona de Lisboa. 

Brevemente aqui deixarei a minha impressão sobre os Kayano 20 (os meus laranjinhas).

Aqui fica o seu desencaixotamento, ou unboxing, como preferirem.

 O Caixote !!! ....

 O levantar da tampa do caixote.... a primeira espreitadela.

 Saltando da Caixa ......


  
Uma pose para a fotografia ....



 Agora de costas ......

 Enfim, ei-los ......... Os ASICS Kayano 20 (os "meus" laranjinhas).

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Ultra Trail da Arrábida (14,5 kms) ... at Last

   
16 de novembro de 2014 foi o dia em que me estreei oficialmente numa prova de trail.

Já tinha participado numa prova que teve também um cheirinho a trail (A Espírito de Aliança, Ex- "Linhas de Torres 200 anos - 100 kms", e treinado naquilo que se pode chamar de trail, mas esta iria ser a minha estreia oficial.
Apesar de me estrear no Arrábida Ultra Trail, ia fazê-lo na distância mais curta, ou seja 14,5 kms. 

A prova não seria muito longe de casa (cerca de 50 kms) mas havia que acordar cedo para poder tomarum pequeno almoço descansado e preparar todo o equipamento e garantir que não me esqueceria de nada.

Às 8h estava em Setubal, ponto de encontro com o Miguel, o Manuel, o Paulo e o Pedro. Era tempo de iremos num carro só para Palmela, rumo ao castelo da partida da prova.

Levantados os dorsais era tempo de descontrair uns últimos minutos, comer o último cubo de marmelada e a última barra de cereais. Era tempo de nos dirigirmos para a linha de partida, ativar o chip e aguardar pelo tão esperado momento.

Mas antes disso, tempo para uma foto de grupo no cimo do Castelo de Palmela.

  
Eu, o Manuel, o Pedro e o Miguel

Na zona de partida, nos últimos momentos era tempo de me concentrar no que tinha estudado da prova, da sua altimetria, de como planeara abordá-la, e aproveitar para descontrair um pouco.

  
Eu, o Miguel e o Manuel

Chegada a hora, e soado o tiro de partida era altura de partir rumo a Setúbal. Os primeiros 2 a 3 kms foram sempre a descer, até que encontrámos a primeira parede. Sim era uma parede pois existiam algumas rampas de 30%. Mas para além da dificuldade da subida era ainda preciso ter em consideração que estava a correr com sapatilhas de estrada e que em algumas parte o terreno estava escorregadio.

Mas alguns kms depois de estar a subir e de chegar às antenas retransmissoras era altura de olhar para o horizonte e maravilhar-me com a paisagem.

No cimo do monte com uma paisagem brutal sobre Setúbal

Depois foi uma sequência de subidas e descidas, em estradões, em singke tracks, em piso seco, em piso mais escorregadio, à sombra das àrvores ou sobre o despontar de alguns raios de sol, e de vez em quando, lá vinha mais uma parede.

Parede acima, lá vamos nós .......

Parar e olhar para trás para ver o que tinha subido!

Depois era tempo de por as pernas a trabalhar e começar a correr quando o terreno assim o permitia e aproveitar o recuperar de forças que a paragem permitiu, correndo ao longo da belíssima Serra da Arrábida.



Mas... eis senão quando surgiu o momento mais marcante da prova. Depois de entrarmos num troço de estrada de terra batida com algumas poças que nos obrigavam a correr pela berma eis que aparece uma poça de cerca de 10 mts de comprimento, a toda a largura da estrada, sem hipótese de a contornarmos. 

Assim, nada mais restava a fazer do que por os pés lá dentro e atravessá-la. Depois de 3 passos dentro da lama, eis senão quando um dos pés escorregou e tive o meu momento Danoninho, ou seja, faltou um bocadinho assim para me estatelar ao comprido no chão e ficar todo castanho. 

Mas ... lá me safei, e pouco depois era quase sempre a descer até Setúbal e apesar de no último km começar a sentir uns pequeninos ameaços de caimbras, senti-me feliz, muito feliz.


Tenho que treinar melhor as selfies, fico sempre de trombas!

O tempo esse foi de 2h 07' 09'', o que nem considero ser muito mau dada a dificuldade da prova.

Por fim fui surpreendido com a possibilidade de termos direito a almoço: uma sopa quentinha, um prato de massa com atum, salada, sobremesa. Muito Bom !!!

Sem dúvida uma experiência única, e conto voltar outras vezes ao trail e outra vez a esta prova.



O estado das minhas sapatilhas no fim da prova .....

... agora prontas para mais treinos e mais provas.